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ESQUERDA, DIREITA OU CENTRÃO?

O termo "Centrão" começou a ser utilizado durante a Assembleia Constituinte de 1987. O objetivo era combater as propostas mais progressistas na redação da nova Constituição.

O grupo era comandado pelo PFL e pelo PMDB de Sarney. Integravam também o bloco: o PL (futuro PR), o Partido Democrático Social, sucessor da legenda da ditadura “ARENA”, o PTB e o Partido Democrata Cristão.

Embora o termo "Centrão" não tenha sido usado com tanta frequência nos governos petistas como atualmente é empregado, vez ou outra a mídia o utilizava para tratar de um bloco suprapartidário com viés fisiológico. Fica claro que ideologia não é a prioridade dessas legendas.

O PT sempre foi conhecido como um partido de ideologia de esquerda, ou seja, um governo mais socialista, com projetos sociais voltados para classes mais pobres, por exemplo, o Bolsa Família. De outro lado, a direita sempre foi mais conservadora e apoiadora da classe média e dos empresários. Lógico, isto numa análise absolutamente simples, sem desejar adentrar as entranhas dessas ideologias, se é que existem.

De fato, o que todos sabemos (até mesmo o próprio PT de Lula) é que ninguém governa sozinho. Sem alianças não há governabilidade. Sem outros partidos aliados, uma sigla sozinha não consegue governar o país. Daí a importância do governo ter maioria na Câmara dos Deputados e no Senado, senão os projetos e medidas governamentais esbarram no interesse político da maioria.

Nesse sentido o “Centrão” ganhou força no dia a dia da governabilidade. O apoio destes partidos que formaram um bloco é fundamental, tanto para conseguir ser eleito, como para governar. Assim, parece que o Tucano Geraldo Alckmin saiu na frente desta aliança. Ainda que, neste momento, pesquisas apontem Bolsonaro como líder das intenções de votos, Alckmin corre por fora, buscando alianças que lhe garantam mais fôlego na corrida presidencial.

O que importa no momento é passar para o segundo turno, já que, dificilmente, alguém conseguiria se eleger em 2018 no primeiro turno das eleições presidenciais.

O que verificamos, amados irmãos, é que os brasileiros, em sua maioria, estão cansados e desanimados em relação à nossa classe política. Eles fazem política para si mesmos e não para o povo. Difícil e desanimador.

Nós, cristãos, precisamos confiar em nosso Deus. Servi-Lo e sermos bons cidadãos, com testemunho, pagando os impostos e sendo intercessores, em

oração, por nossos governantes, sempre com a bandeira: “FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR”!

Por isso, cancelar o voto ou votar em branco não acrescenta nada. Mostra, isto sim, uma atitude de comodismo. Precisamos estudar, pesquisar e valorizar o nosso voto. Não é questão de ser político militante, mas é questão de usufruir do direito da escolha. Escolher bem e com a consciência tranquila.

Saiamos do comodismo, meus irmãos. Procuremos informações corretas. Talvez seja importante falar com o pastor da igreja a que pertencemos, bem como assistir aos debates na televisão, etc. Estamos votando para presidente, governador, senador e deputados federal e estadual. Acha pouco? Que Deus nos ajude em sua imensa graça e nos livre de políticos que não temam o nome do Senhor. Votemos em políticos que se comprometam com a família. A família tem que ser preservada em meio a uma sociedade com forte tendência “sodomita”!

A mão de Deus vai pesar sobre este país, e nós, crentes, precisamos reagir. Ser uma Igreja profética que aponta o dedo e declara o pecado social. Oremos por avivamento e santificação da Igreja. Oremos por uma Igreja atuante, por políticos cristãos que não se contaminem.

Como pastores(as), líderes e obreiros devemos ajudar aos irmãos de nossa Igreja na orientação do exercício democrático do voto. VOTAR SIM! VOTO CONSCIENTE, SEMPRE!

E ainda, lembrando, uma vez mais: “Como é feliz o povo assim abençoado! Como é feliz o povo cujo Deus é o Senhor!” (Salmo 144.15).

DATA DA ATUALIZAÇÃO: 21/10/2022